O Dia internacional da mulher começou a ser celebrado em 1909 nos E.U.A e em alguns outros 10 países da Europa através de passeatas em prol de melhores condições de trabalho para as mulheres. Estas manifestações eram realizadas no final do inverno por isto ocorriam nos meses de fevereiro e março e também reivindicavam o direito ao voto e igualdade social.
A oficialização do Dia Internacional da Mulher
Em 1917 mulheres russas se reuniram em uma grande manifestação no mês março em busca de igualdade de direitos, porém foram fortemente reprimidas e a violência desta repressão marcou de tal forma os movimentos feministas que ocorriam naquela época, fazendo com que o dia 08 de março fosse adotado por diversos países do mundo como o dia das mulheres se unirem para homenagearem umas as outras e manifestar-se em prol dos direitos das trabalhadoras.
Apenas em 1975 a ONU reconheceu tal data como o dia Internacional das Mulheres e as manifestações deram lugar as celebrações fazendo com que 08 de março ganhasse uma roupagem mais comercial.
As Manifestações deram lugar as Flores
Após a ONU estabelecer o dia 08 de março como o dia internacional da mulher, empresas de todo o mundo começaram a utilizar tal apelo para vender produtos femininos ou ainda enfraquecer o movimento através de campanhas de marketing pejorativas que mostravam a mulher como a eterna dona de casa, ressaltando a fragilidade das mulheres e desviando o foco da sua força. Á partir de então foram criadas campanhas cada vez mais pejorativas.
Mitos em torno do Dia Internacional da Mulher
O maior mito espalhado sobre o dia internacional da mulher é que ele surgiu para homenagear um grupo de mulheres grevistas que foi trancado em uma fábrica têxtil nos EUA em 1910 e morreram queimadas porém em 1908 mulheres já se reuniam em passeatas manifestando-se contra a exploração abusiva que as empresas têxteis praticavam contra suas funcionárias.
Sendo as empresas têxteis as primeiras industrias a necessitarem de mão de obra feminina foram os principais alvos dos movimentos socialistas e feministas de grupos americanos e europeus que ganhavam força juntamente com a emancipação das mulheres.
O incêndio ocorrido em 1910 foi resultado de más condições e falta de infra-estrutura de uma industria têxtil chamada “Triangle Shirtwaist Factory” onde 146 morreram queimadas e 129 das vitimas eram mulheres, já que a mão de obra da industria têxtil era massivamente feminina. Algumas pessoas se jogaram pela janela pois não era possível sair do prédio e este evento foi o ponto de partida para que as industrias começassem a ter o minimo de preocupação com a segurança de suas dependências.
A luta do Agora
Hoje vivemos um novo tempo, e nossa agora pede a igualdade de gêneros e a reconexão da mulher com sua essência selvagem e feminina.
Para que pudêssemos ocupar posições de destaque no mercado corporativo, tivemos que nos desconectar dos nossos ciclos e sufocar nossa TPM bem como calar nosso período menstrual e todo o poder de renovação que a menstruação traz para o nosso corpo e nossas emoções. Para competir de igual para igual com os homens fomos pouco a pouco aderindo a implantes hormonais, pilulas de uso continuo, analgésicos fortíssimos contra cólica e enxaquecas e além disso fomos privadas do privilégio de nos dedicarmos a interiorização que este período pede.
E apesar de todas as mudanças necessárias para que nos tornássemos mais competitivas e pudêssemos ocupar o espaço que merecemos e ter os salários que almejamos, é possível conciliarmos a mulher moderna que nos tornamos com o passar das últimas décadas, com a mulher selvagem que nos habita. Não só possível com imprescindível para que possamos ter ainda mais sucesso atingindo níveis mais elevados de satisfação e equilíbrio pessoal, bem como equilíbrio com o planeta e os demais seres que o habitam.
Para que essa reconexão seja possível devemos olhar para nossos ciclos internos, aceita-los e alinhar nossa agenda corporativa e pessoal a estes ciclos para que possamos obter melhores resultados a fim de nos prepararmos para a revolução que já começa a acontecer.
A revolução é Feminina
O fato do tema sustentabilidade estar tão popular é resultado de uma gigantesca destruição causada pelo ser humano ao planeta, sobretudo á partir da era industrial. E nós mulheres somos peças chave para a reconexão do ser humano com a Terra e todos os seres que a habitam.
E como toda revolução começa de dentro para fora, é chegado o momento de cuidarmos de nós mesmas, olhando para nossos ciclos pessoais e a partir disso, iniciar a cura das nossas emoções, fortalecendo qualidades que nos levem não apenas ao sucesso no mundo corporativo, como também, nos habilitam para transformar a forma como o mundo corporativo usa as pessoas e forja relações vazias recheadas de falsidade e uma animosidade passiva.