Que corra o ar

Enquanto Suzana caminhava em direção ao infinito o ar corria entre eles dois.

Tempestade de vento que levantava as folhas do chão e os fazia rodar.

Um olhar cruzado,
Mãos se tocando,
Noites de amor;
E novamente o ar
Correndo tão depressa que Suzana
distraída, entregou-se
em definitivo ao doce
impulso de voar.

Suzana nunca mais iria retornar.

 

Mari Araújo

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