Sentia-me sua por inteiro
naqueles dias que assistíamos
a vida passar.
Com a calma que só
alguém entregue ao acaso
poderia entender, nossos lábios se tocavam…
tuas mãos …
nossa respiração ofegante
e teu corpo confundindo-se com o meu
em um abraço contraditório
que nascia na malícia
e findava-se,
com inocência e pureza
em meio a toda aquela imensidão
de azuis e verdes que nos cercava.
Dias intermináveis,
porém
curtos demais
para saciar todos os nossos desejos.
E te amei …
E me amas-te …
E findamos então,
nossa breve história com um quê de eterno
e um que de fugaz,
como toda boa estoria de um amor deve ser,
eterna no intervalo de tempo ao qual ela pertenceu.
Mari Araújo
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Lindas palavras !!!!!!!! Adorei seu blog Mari Araújo, perfeito !!!!