São Paulo movendo-se em ritmo acelerado , trânsito na nove de julho e a tal da intuição chega. As vezes a intuição é a insegurança travestida de algo que nos traga alguma lógica, como se fosse necessário justificarmos para nós mesmos esta insegurança e apesar de não ter nada de lógico na intuição, nós, mulheres sentimos um certo conforto e também confiamos na nosso sexto sentido de maneira surreal e delegamos a pobre da intuição a obrigação de nos preparar pro futuro ou acobertar nossos anseios e temores.
Quando a intuição vem acompanhada de um passado de omissões
Viramos reféns do nosso pseudo sexto sentido e perdemos completamente o senso de certo e errado, só queremos mesmo é entender oque esta acontecendo; e com isso nossa insegurança é potencializada. usamos então a intuição como muleta e passamos a ficar ensandecidas por qualquer informação que traga um pouco de claridade a escuridão que acreditamos habitar; nessa hora percebemos as marcas que ficaram em nós de histórias passadas, das relações familiares na infância e etc.
– Será que a intuição quebra quando culpamos ela pelas escolhas do nosso instinto corrompido? como um aparelho de som que nunca mais será capaz de tocar um vinil porque a agulha afundou e não existe outra a venda? Será que não culpamos a intuição pelas paranoias tolas, tpm fora de época e sei lá mais o que?!
A Intuição como aliada
Por outro lado ao deixarmos a omissão de lado e assumirmos não só as culpas que delegamos aos outros, como também a aceitação sobre quem somos a intuição passa a ser nosso anjo da guarda, chegando ao ápice durante o período pré-menstrual quando a intuição e a percepção se alinham. Mas nem pensa que será fácil essa jornada, tô trilhando ela e já aviso que não são só rosas não, mas vale a pena.