Sem caneta e sem papel …
escrevo.
De olhos fechados,
escrevo.
Escrevo mentalmente
cada palavra que falo,
cada gesto que executo.
Me torno poesia em cada ação …
as vezes sou soneto,
horas balazzi…
pathya vat, lírica,
versos livres, tanto faz…
Me desfaço
e refaço em palavras,
me torno linhas,
transbordo em frases
seguindo sempre com esta sede por verbos …
essa loucura …
Esse jazz.
Mari Araújo
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