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Porque existem músicas que não precisam ser boas e que muitas vezes você nem precisamos gostar delas, elas apenas marcam sua vida de uma forma inexplicável e toda vez que você escutar uma delas, será remetido automaticamente aquela lembrança que ficou ali gravada em você. 

E esta música da banda Teenage Fanclub significa pra mim perceber e transcender. Porque as filas (em todas as áreas da vida) andam e é nossa, a responsabilidade de chegar ao final de cada etapa com o vestido e a moral intactos (ou quase). 

Porque Os mutantes dispensa comentários e essa canção é divinamente visceral e bela a ponto de tirar o folego e arrancar suspiros de concordância e mais … Álbum que faz jus ao nome “Divina comédia ou ando meio desligado” !!!!

Mônica Salmaso certamente não teria atraído a mesma multidão que Vanessa da Mata atraiu neste domingo ao Viva Tom Jobim, entretanto ela, assim como Leila Pinheiro e tantas outras conseguem fazer muita mais jus a obra do maestro; e quando cito Leila e Mônica é pelo simples motivo de ser imensamente injusto comparar Vanessa da Mata com Gal Costa ou Elis Regina por exemplo.

Eu não entendo de música, apenas sinto a música e ouso expor aqui meu gosto nem sempre refinado e hoje me faltou SENTIR  já que Vanessa da Mata ficou (com suas interpretações) muito aquém do que as canções de Tom significam para mim  …

Música de 1979 da banda pós punk Joy Division, tal música também deu titulo ao filme Control lançado em 2007 que retrata a vida e a morte de Ian Curtis. Letra expressiva e melodia suja que hoje tomo emprestada para retratar musicalmente a tal da Coexistência Cotidiana 

“But she expressed herself in many different ways, Until she lost control again. And walked upon the edge of no escape, and laughed I’ve lost control.” 

Reatado meu romance sublime com Portishead e minha adoração a essa canção intitulada Mysterons.

A poderosa Nina Simone e o otimismo realista e mágico que esta canção trouxe há alguns anos para minha vida  “And I’m gonna keep it”